Histórias

O CASO DA “NEGA MALUCA” (por Juliano Huzalo)

Um dia, os cilistas Jarbas Rodrigues e seu amigo Cristiano combinaram uma pedalada de fim de semana para a cidade de Taquarí que fica cerca de 45 Km de Charqueadas. O Jarbas tinha acabado de montar uma moutain bike nova e queria testa-la. No domingo partiram de Charqueadas com o tempo nublado. No caminho o Cristiano perguntou o que o Jarbas achou da bicicleta nova e ele respondeu que estava muito satisfeito. Mesmo assim o Cristiano comentou para ele sobre não ter aceito colocar uma pinha shimano que era mais confiável,pois não é que não deu outra. Quando chegaram na metade do caminho a pinha da bicicleta do Jarbas começou a dar problema e logo depois criou folga e uma estralaçada terrível. Pensaram em telefonar chamando ajuda ou voltar a pé empurrando a bike. O cristiano decidiu consertar ali mesmo em uma saída de fazenda ao lado da estrada. Como todos sabem o cristiano sempre levava a mochila com as ferramentas. Ele sabia que o jarbas tinha a bicicleta com rodados sem blocagem e levou outros tipos de chaves. Ele abriu a mochila e espalhou todas as ferramentas no chão para analizar qual poderia usar para consertar. Todos sabem o quanto difícil consertar uma pinha ainda mais naquelas condições. Por causa da folga a pinha que não era cassete fez cair todas as esféras na grama. Tiveram que catar uma por uma. O cristiano teve que improvisar usando uma pequena chave de fenda e uma chave de 15 polegadas como martelo. Sem sombra para ficar embaixo ficaram expostos ao calor do sol. Depois de juntar as esféras o Cristiano pensou como poderia fazer para colocar de volta, pois eram muito pequenas e não tinha graxa para mante-lás no lugar. Enquanto o Jarbas foi procurar uma casa e pedir a alguém se podia emprestar um pouco de graxa o cristiano ficou esperando junto da bicicleta. Cansado de esperar o Cristiano pensou o que poderia usar para fixar as esféras no lugar e lembrou de um bolo de chocolate que tinha levado dentro da mochila. Não deu outra! Com a ponta da chave de fenda separou o granulado e usando apenas o recheio de chocolate espalhou em volta onde iriam as esféras e a montou no lugar novamente. Quando o jarbas voltou muito indignado porque não tinha ningém morando por perto e sabia que teria que voltar empurrando encontrou o Cristiano com um pote de nega maluca aberto ao lado da bicicleta e as esféras todas no lugar. Foi muito engraçado a ponto de chorarem de rir. Só que a pinha ficou pesada e não catraqueava. Então usaram a água da garrafinha como óleo para lubrificar e ao girar o som parecia de catraca nova. Rindo muito daquela situação o Jarbas ao invés de voltar preferiu continuar a viagem e acabaram conseguindo ir à Taquarí e votar para Charqueadas novamente.

ACONTECIMENTOS SINISTROS TACO FERREIRA (por Juliano Huzalo)
Bola de Fogo

Prefiro preservar minhas fontes, mas alguem bem próximo relatou que na parte mais alta do cerro se deparou com uma luz sinistra que o acompanhava a uma certa distancia, uma bola envolvida em chama que se movimentava quase na mesma velocidade que o ciclista andava... Não acreditei at~e que um dia vi no balanço geral da tv record o apresentador Motta fez uma reportagem sobre moradores que avistavam uma bola de fogo alí perto nos Garcia, então fiquei convencido desse fato.


Magia Negra
Em nossas pedaladas sempre foram animadas por brincadeiras tipo contando fatos que ocorreram em nossas vidas corriqueiras, mas a que ocorreu na noite do dia 25 de Novembro de 2009 foi diferente, estávamos entre 7 ciclistas fazendo a volta no Taco Ferreira, até que já estavamos lá no topo, prontos para descer quando ao longe avistamos um carro com o pisca alerta ligado, logo gritei para que todos ficássemos perto um do outro pois um carro no meio do nada, (o motorista poderia nos ter visto e poderia nos assaltar estando armado, sabe lá... ) porém estávamos nos aproximando e numa noite como aquela (quente e sem vento) avistei 3 pessoas no lado esquerdo do carro, velas pelo chão, copos, milho e acredite ou não, uma inocente cabra.CARACA!!!!
Eles estavam fazendo um ritual no meio do nada e ficaram surpreso quando nos viram, a parada era sinistra véio, a iluminação e o cheiro de cachaça que logo fizeram com que passasemos mais rápido sendo encarados pelos malucos que lá estavam, sacrificando a cabra, alguém de nós ainda fez um "opa" mas eles nem mexeram um músculo. Só tenho pena é da cabra que foi degolada a troco de quê?!? ENTÃO DEIXO UMA DICA Se você pretende ir para o Taco Ferreira para fazer coisas bizarras pensando que lá não tem ninguém, pensando que você esta no meio do nada e ninguem vai te ver, não esqueça que sempre tem uns malucos pedalando por lá.

Homem da Lanterna
No verão retrasado fiquei sabendo de uma história das pessoas que moram perto da primeira subida grande do Taco Ferreira, uma estranha luz que aparecia no meio da estrada no tamanho de uma lanterna flutuando na mesma altura que uma pessoa seguraria para iluminar o seu caminho, os moradores relataram que existia um velho que morava no meio do mato e não gostava muito de visitas, isolado e rabugento só saía no meio da noite com uma lanterna (acho que ia comprar pilha hehehe) e mexia com os cachorros das casas, as crianças tinham medo dele pois os adultos diziam que ele era o velho do saco. Um dia sua casinha velha feita de madeira pegou fogo e ninguém sabe dizer se o velho estava lá dentro, a tempos que os moradores relatam que continuam vendo a luz da lanterna passando pela estrada, que os cachorros ficam latindo mas não há ninguém segurando a lanterna. Particularmente já passei por uma pessoa com uma lanterna, na verdade não consegui ver se tinha alguém por traz da luz, estava eu, o Maike e o Muskito porém não conhecíamos a historia por isso não demos importância, nessas pedaladas desse ano estou só esperando pra ver se avisto um caso desses.

Me Lasquei todo!

Em um pedal noturno 2010 estávamos conversando na volta do Taco Ferreira, em fila de dois, ae um "amigo" (não vou citar o nome) o Jarbas escorregou na estrada, do nada, sem explicação tentou se equilibrar se apoiando em mim. OBS: isso nunca se faz. Acabou me arremeçando para fora da estrada com muita força. No lado da estrada tinha uma parte mais alta de terra que serviu de rampa para me jogar contra a cerca de arame farpado, acabei batendo com o capacete no moerão e com as costas me enganchei no arame, cara... doeu pra caramba, tudo estava escuro porque minha bike caiu longe de mim, estava preso pela camisa, pele e pelo arame, fiquei grudado na cerca e de um jeito que não conseguia sair. A minha sorte é que o pessoal voltou e me tirou da cerca bem devagar. Na hora que estava voltando, comecei a ficar suado e ae começou a doer, suor nos arranhões. Abaixo fotos do estado que fiquei, não vou mostrar a foto das minhas costas pois não é hora de carnificina e para não chocar a galera.
Aprenda uma coisa: nunca pedale no lado do Jarbas... rsrsrss (sei que não foi por mau :p)